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Oftalmologia Geral

Os oftalmologistas são médicos e cirurgiões especializados em problemas da visão, saúde ocular e prevenção da cegueira. Eles podem diagnosticar e tratar doenças oculares e, muitas vezes, podem identificar doenças sistêmicas.

Muitas condições oculares são silenciosas: no momento em que você percebe os sintomas, sua visão pode estar prejudicada.

Quando procurar um oftalmologista?

É necessário fazer consultas oftalmológicas de rotina durante toda a vida, desde a infância até a idade avançada. Apenas através da consulta é possível avaliar e tratar doenças oftalmológicas como, dentre outras: erros refracionais (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia), catarata, degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética e glaucoma.

Algumas doenças sistêmicas exigem uma frequência maior de consultas, que variam de acordo com a orientação do seu oftalmologista, são exemplos: diabetes, hipertensão arterial e doenças reumatológicas.

Embora nem sempre seja um sinal de doença grave, existem alguns sintomas que você nunca deve ignorar. Veja alguns sinais e sintomas que você deve procurar atendimento oftalmológico imediatamente:

  • Embaçamento da visão
  • Dor nos olhos
  • Olho vermelho
  • Moscas volantes
  • Flashes
  • Visão dupla
  • Coceira nos olhos
  • Perda de campo visual
  • Desvio ocular

Sempre procure atendimento oftalmológico de urgência após qualquer traumatismo ocular. O Luz Hospital de Olhos e Laser oferece atendimento 24 horas em todos os dias da semana.

No caso de alguma condição ocular específica, o oftalmologista geral poderá tratar ou encaminhar a um subespecialista.

Catarata

O Luz Hospital de Olhos e Laser oferece toda estrutura necessária para o tratamento de Catarata.

Muito comum em pessoas com mais de 60 anos, a Catarata pode levar à perda total da visão. Mas, mesmo quando afeta apenas parcialmente a qualidade da visão, atrapalha as atividades diárias, como ler, dirigir ou assistir televisão. A doença pode se manifestar com maior sensibilidade à luz, dificuldade de enxergar bem à noite e de distinguir as cores, e/ou ver as cores brilhantes desbotadas.

Na maior parte das vezes, a catarata está relacionada ao envelhecimento, que faz com que a lente interna do olho (cristalino) fique mais opaca, diminuindo a visão. Porém, outros fatores podem contribuir para essa alteração, incluindo:

  • Condições médicas como diabetes, hipertensão e doenças oculares;
  • Uso de medicamentos como esteroides;
  • Catarata congênita ou que se desenvolve na infância. A causa pode ser hereditária ou doenças que a mãe teve na gravidez (rubéola ou toxoplasmose);
  • Ser fumante, tomar bebidas alcoólicas em excesso e ter deficiências nutricionais;
  • Se expor ao sol em excesso, principalmente sem o uso de óculos de sol com a devida proteção.

Tratamento

Se a sua catarata for menos acentuada, o médico pode prescrever o uso de óculos ou lentes de contato para ajudar você a enxergar melhor. Porém, essa é uma solução temporária. O único tratamento para catarata é a cirurgia, que é bastante eficaz para recuperar a visão. É um procedimento seguro, durando menos de uma hora. Você receberá anestesia local e poderá voltar para casa no mesmo dia. Caso os dois olhos precisem de cirurgia, serão operados separadamente, com semanas de intervalo.

Por isso, é importante identificar e procurar tratamento o mais cedo possível. Só um médico especialista pode avaliar e indicar o melhor momento para a realização da cirurgia de catarata. E, mesmo sem sintomas, é importante se consultar anualmente com um oftalmologista para fazer exames de rotina, que podem detectar não só essa, mas também outras doenças oculares.

Ceratocone

Ceratocone é quando a córnea (parte transparente em forma de cúpula na parte externa do olho) se afina e se deforma como um cone. Alterar a forma da córnea faz com que os raios de luz fiquem fora de foco. Como resultado, sua visão fica embaçada e distorcida, dificultando as tarefas diárias, como ler ou dirigir.

O ceratocone geralmente afeta os dois olhos e pode levar a uma visão muito diferente entre um e o outro. Os sintomas podem diferir em cada olho e podem mudar com o tempo.

Não há ainda uma causa plenamente estabelecida para ceratocone. Em alguns casos, parece ser genético (transmitido nas famílias). Cerca de 1 em cada 10 pessoas com a doença tem um pai que também tem. O ceratocone também está associado a alergia oculares e ao ato de coçar os olhos.

Geralmente inicia-se quando as pessoas estão no final da adolescência até o início dos 20 anos. Os sintomas da visão pioram lentamente ao longo de um período de cerca de 10 a 20 anos.

O ceratocone pode ser diagnosticado através de um exame oftalmológico de rotina. Seu oftalmologista examinará sua córnea e poderá medir sua curvatura. Isso ajuda a mostrar se há uma mudança em sua forma. Seu oftalmologista também solicitará a Tomografia de Córnea, exame usado para mapear detalhadamente a superfície da sua córnea.

O tratamento do ceratocone depende dos seus sintomas. Quando seus sintomas são leves, sua visão pode ser corrigida com óculos. Mais tarde, você pode precisar usar lentes de contato rígidas especiais para ajudar a manter a visão no foco adequado.

Aqui estão outras maneiras pelas quais seu oftalmologista pode tratar o ceratocone:

Anel instraestromal: Este é um segmento curvo, feito de material acrílico, que seu oftalmologista coloca cirurgicamente em sua córnea. O anel intraestromal ajuda a achatar a curvatura da córnea para melhorar a visão.

Crosslinking: Seu oftalmologista usa uma luz UV especial e colírio para fortalecer a córnea. Fazer isso ajuda a achatar ou endurecer a córnea, evitando que ela se deforme ainda mais.

Transplante de córnea: Quando os sintomas são graves, seu oftalmologista pode sugerir um transplante de córnea. O cirurgião substitui apenas a sua córnea doente por tecido de córnea de doador saudável.

Não esfregue os olhos!

Com ceratocone, tente evitar esfregar os olhos. Isso pode danificar o tecido fino da córnea e piorar seus sintomas.

Se você quer saber se tem ceratocone, marque uma consulta com nossos especialistas.

Córnea

A córnea é a camada transparente na frente da íris e da pupila. Ela protege a íris e o cristalino e ajuda a centralizar a luz na retina. É composta por células, proteínas e líquido. A córnea parece frágil mas é resistente. No entanto, é muito sensível ao toque.

Os distúrbios da córnea incluem os seguintes:

  • Ceratopatia bulbosa
  • Úlcera da córnea
  • Ceratite por herpes simplex
  • Herpes zóster oftálmico
  • Ceratoconjuntivite seca
  • Ceratocone
  • Ceratomalacia
  • Ceratite ulcerativa periférica
  • Ceratoconjuntivite flictenular
  • Ceratite pontilhada superficial

As doenças ou lesões da córnea podem causar dor, lacrimejamento e diminuição da nitidez da visão.

Uma lâmpada de fenda, instrumento que permite ao médico examinar o olho em alta resolução, normalmente é usada para examinar a córnea. O médico pode prescrever colírios que contenham um corante chamado fluoresceína, que temporariamente colore áreas da córnea onde as células estão lesionadas, facilitando a identificação dessas áreas.

Como identificar problemas na córnea?

É importante procurar o oftalmologista desde os primeiros meses de vida para avaliação da visão. Tanto na infância quanto na adolescência, os pais devem ficar atentos quanto a possíveis queixas de cansaço visual, sensação de embaçamento e ofuscamento da imagem ou até mesmo visão dupla, mau rendimento dos filhos na escola e sempre que estiver sentindo desconforto intenso nos olhos. O diagnóstico precoce de qualquer problema é muito importante para o sucesso do tratamento, seja pela interrupção ou pelo atraso na progressão da doença.

Como cuidar bem da córnea?

Os cuidados com os olhos são sempre muito importantes em qualquer situação, assim como o diagnóstico precoce de algum problema para a realização de um tratamento bem-sucedido.

No caso do ceratocone, algumas atitudes na rotina podem ajudar a prevenir e até mesmo evitar o desenvolvimento da doença. Pessoas com hábito de coçar os olhos possuem mais chances de desenvolver a doença, portanto esse hábito deve ser evitado. Proteger os olhos com óculos escuros, pois a luz, seja do sol ou outros tipos de radiação, causa sensibilidade, proporcionando o desenvolvimento da doença. O tratamento para o ceratocone inclui o uso de óculos, lentes de contato e cirurgias e, por fim, o transplante.

A úlcera de córnea pode ser causada por infecção por bactérias, protozoários, fungos ou vírus, ou pela ação de uma substância química. Pode, ainda, ser causada por pequenos traumas e pela existência de corpo estranho no olho. As lentes de contato também exigem atenção porque, se não forem bem higienizadas, podem irritar ou contaminar os olhos. Para prevenir complicações, deve-se lavar bem as mãos antes da manipulação, evitar o uso de lentes de contato enquanto dorme e o uso excessivamente prolongado. Manutenção inadequada e descuidos com a desinfecção podem contribuir para o surgimento do quadro patológico, mesmo nas lentes novas.

Além disso, as infecções nos olhos devem ser tratadas prontamente. Para evitar acidentes e queimaduras nas córneas, os olhos devem ser bem protegidos ao utilizar substâncias ácidas e alcalinas, também presentes em produtos de limpeza doméstica. Trabalhadores que utilizem produtos químicos devem utilizar equipamentos de proteção individual adequados.

Fonte: Manual MSD / http://portalms.saude.gov.br

Doenças Externas Oculares

Doenças oculares externas ocorrem quando há acometimento da superfície ocular, afetando estruturas como a conjuntiva, córnea e glândulas lacrimais. Podem localizar-se nas pálpebras/cílios, conjuntiva, córnea ou esclera.

Blefarite: inflamação comum que afeta as glândulas da região tarsal das pálpebras. Muitas vezes associada à pele oleosa. Ao exame, observa-se presença de escamas parecidas com “caspas” nos cílios, pálpebras vermelhas e inchadas. É uma doença recorrente, que pode ser desconfortável e ocorrer em todas as idades, mas não causa danos permanentes à visão.

Hordéolo: conhecido popularmente como terçol, o hordéolo é um processo inflamatório-infeccioso que ocorre em folículo piloso ou nas glândulas palpebrais e que é provocado por bactérias.

Calázio: inchaço na pálpebra superior ou inferior, causado pela inflamação de uma das glândulas que produzem material sebáceo para a lágrima.

Ectrópio: afastamento da margem palpebral de sua posição anatômica em contato com a conjuntiva, tornando-se evertida.

Entre os sintomas estão lacrimejamento constante, olho vermelho, ceratite, sensação de corpo estranho.

Essa patologia acomete, mais comumente, os indivíduos com idade mais avançada, porém em casos específicos também pode acometer indivíduos mais jovens.

Entrópio

nversão da margem palpebral para dentro do olho, com isso os cílios entram em contato com a córnea e a conjuntiva, gerando irritação ocular.

Triquiase

Consiste no desvio do crescimento dos cílios para dentro do olho, com isso os cílios entram em contato com a córnea e a conjuntiva, gerando irritação ocular.

Olho seco

Doença caracterizada por uma deficiência na quantidade e/ou qualidade de lágrimas, provocando o ressecamento da superfície ocular. Os sintomas mais comuns são a sensação de corpo estranho, hiperemia, ardência, sensibilidade à luz (fotofobia) e uma sensação constante de ressecamento nos olhos e consequentemente distorções visuais leves.

Pterígio

Crescimento de um tecido fibrovascular de forma triangular, de característica benigna, tipicamente localizada na superfície da esclera, usualmente no lado nasal. O pterígio não leva à perda da visão, sua presença pode provocar alterações da córnea, com aparecimento de astigmatismos elevados, que muitas vezes não são corrigidos pelos óculos. Pode causar hiperemia ocular, sensação de corpo estranho e ardor ocular.

Conjuntivite

Consiste na inflamação da conjuntiva, uma membrana transparente que recobre toda a esclera (região branca do olho) e a parte interna das pálpebras.

  • Conjuntivite Alérgica – tipo comum de conjuntivite. O sintoma mais característico dessas conjuntivites é o prurido ocular (coceira), o qual é tratado com colírios antialérgicos. Não contagiosa.
  • Conjuntivite Viral – é a mais frequente de todas as formas de conjuntivites. Pode ser causada por diversos vírus, mas o adenovírus é o comum.

Os sintomas são:

  • Olho vermelho
  • Sensação de corpo estranho
  • Ceratite por herpes simplex
  • Lacrimejamento
  • Fotofobia pálpebras inchadas
  • Ardência
  • Secreção ocular mucosa

Podendo estar associada com infecção de vias respiratórias superiores. Ao exame, verifica-se, folículos hipertrofiados na conjuntiva tarsal e linfonodo pré-auricular palpável.

Em alguns casos raros de conjuntivite viral, a inflamação é tão intensa que se formam membranas inflamatórias que ficam aderidas na parte interna das pálpebras. Essas membranas precisam ser retiradas pelo oftalmologista e iniciado colírios de corticoide para evitar que elas se formem novamente.

Esses casos muitas vezes evoluem para formação de cicatrizes na córnea e que podem até diminuir a visão. Em alguns casos podem ocorrer a formação de infiltrados corneanos subepiteliais.

  • Conjuntivite Bacteriana – A conjuntivite bacteriana é menos comum que a viral, e apresenta-se com hiperemia ocular (olho vermelho) e outros achados semelhantes à forma viral, porém com uma quantidade maior de secreção mucopurulenta e ausência de linfonodo pré-auricular.
  • Conjuntivite Tóxica – pode ser causada por qualquer substância que exerça ação danosa à superfície ocular.

Todas as descrições acima têm apenas caráter informativo. Tire suas dúvidas com um de nossos especialistas. Agende uma consulta. Cuide dos seus olhos!

  • Pálpebras: Celulites ou abscessos. Blefarites: infecciosas, alérgicas, seborréicas e mistas.
  • Conjuntivas: Conjuntivites: bacteriana, virais, parasitárias, químicas, físicas, autoimunes/alérgicas e medicamentosas.
  • Esclera: Esclerites, autoimunes, infecciosas e traumáticas.
  • Córnea: Ceratites e úlceras: infecciosas (bacterianas, virais e parasitárias), autoimunes/alérgicas, químicas, físicas e traumáticas. Os usuários de lentes de contato precisam de cuidados específicos para evitar infecções oculares.
  • Olho seco = ceratoconjuntivite sicca = disfunção da película lacrimal: distúrbio mais frequente nos consultórios de oftalmologia, juntamente com as ametropias.

Estrabismo

O que é Estrabismo?

Estrabismo é um distúrbio que afeta o paralelismo entre os dois olhos, que apontam para direções diferentes. Ele pode ser classificado em convergente (esotropia), quando um ou ambos os olhos se movem para dentro, na direção do nariz; em divergente (exotropia), quando um ou os dois olhos se deslocam para fora e em vertical (hipertropia), quando o deslocamento ocorre para cima ou para baixo.

Esses desvios oculares podem ser constantes e ocorrer sempre no mesmo olho (monoculares) ou se manifestar tanto em um olho como no outro (alternantes). Podem, ainda, surgir só de vez em quando ou quando a perda do alinhamento só fica visível sob certas condições, como nas fotografias, por exemplo.

O estrabismo pode surgir nos primeiros meses de vida, nas crianças maiores e nos adultos por diferentes razões. Até os três meses de idade, a falta de controle do movimento dos olhos não caracteriza a alteração.

O que causa o Estrabismo?

O movimento dos olhos é controlado por músculos, que precisam agir em perfeito equilíbrio para que os olhos permaneçam alinhados. Porém, essa sincronia pode ser comprometida pelos seguintes fatores:

  • Dificuldade motora para coordenar o movimento dos dois olhos;
  • Grau elevado de hipermetropia, que obriga forçar a aproximação dos olhos para compensar a dificuldade de visão;
  • Baixa visão em um dos olhos;
  • Doenças neurológicas (AVC, paralisia cerebral, traumas), genéticas (síndrome de Down), oculares (catarata congênita), infecciosas (meningite, encefalite), da tireoide, diabetes e hereditariedade.

Quais os sintomas do Estrabismo?

Os sinais do estrabismo variam de acordo com a idade em que a alteração se manifesta.

No entanto, a diplopia é uma queixa sempre presente nos casos de estrabismo, que se manifestam mais tarde nas crianças maiores e nos adultos. Outros sintomas são a dor de cabeça e o torcicolo, uma inclinação da cabeça que a pessoa estrábica faz para poder enxergar melhor.

Como diagnosticar o Estrabismo?

O teste do reflexo para avaliar se o foco de luz está centralizado nas duas pupilas é fundamental para o diagnóstico do estrabismo. Outros exames oftalmológicos, como os de acuidade visual, de fundo de olho, de oclusão e movimento ocular também são úteis para confirmar o diagnóstico, avaliando o tamanho do desvio.

Como tratar o Estrabismo?

O tratamento do estrabismo começa pelas medidas corretivas das causas que provocaram o distúrbio, que incluem aplicação de colírios, uso de óculos, exercícios ortóticos para o fortalecimento dos músculos, tamponamento do olho com visão normal para estimular o outro com deficiência, especialmente nos casos de ampliopia, conhecidos popularmente como olho preguiçoso.

A cirurgia só é recomendada quando o desvio se mantém depois de corrigido o distúrbio que comprometia a visão. O tamanho do desvio é que determina se os músculos de apenas um ou dos dois olhos devem ser operados.

Em alguns casos selecionados, a aplicação de toxina botulínica representa uma alternativa para a correção do desvio.

O Luz Hospital de Olhos e Laser possui toda estrutura e profissionais especializados para diagnóstico e tratamento de Estrabismo. Consulte um de nossos oftalmologistas!

Fonte: www.drauziovarella.uol.com.br

Glaucoma

Em que consiste o Glaucoma?

Glaucoma é a lesão do nervo do olho causado principalmente pela pressão ocular elevada. A parte anterior de nossos olhos produz continuamente um líquido chamado humor aquoso que preenche toda a parte da frente do órgão. Após isso, ele deixa o olho através de canais localizados na córnea e na íris. Quando esses canais são bloqueados ou parcialmente destruídos, a PIO pode aumentar. Com esse aumento, o nervo óptico pode ser danificado e como esses danos podem ser progressivos, o campo de visão pode ser afetado gradativamente.

O glaucoma é uma doença ocular capaz de causar cegueira se não for tratada a tempo, pois 80% das pessoas não apresentam sintomas no início da doença. É uma doença crônica que não tem cura, mas, na maioria dos casos pode ser controlada com tratamento adequado e contínuo. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de se evitar a perda da visão.

Como diagnosticar o Glaucoma?

Para saber se você tem Glaucoma, é preciso consultar o oftalmologista regularmente. Durante a consulta, ele fará ou solicitará diversos exames que poderão diagnosticar a doença, tais como: exame do fundo do olho, medida da pressão intraocular e exame de campo visual.

Quais os tipos de Glaucoma?

Glaucoma crônico

Tipo mais comum de glaucoma, o glaucoma crônico representa cerca de 90% de todos os casos. Normalmente, é assintomático e leva anos para causar alguma deficiência na visão da pessoa, pois o desenvolvimento do dano no nervo óptico ocorre de forma lenta. Uma de suas causas é a obstrução da drenagem do humor aquoso do olho.

Glaucoma Agudo

O Glaucoma agudo ocorre quando a saída do humor aquoso é subitamente bloqueada, causando um aumento súbito, doloroso e grave da pressão intraocular. Esses tipos de caso são emergenciais, pois podem causar perda visual irreversível em um curto espaço de tempo.

Glaucoma Congênito

O Glaucoma congênito é uma doença genética rara que atinge os bebês logo em seu nascimento ou nos primeiros anos de vida, sendo herdada da mãe durante o processo de gestação. É caracterizado por globos oculares aumentados e córneas embaçadas.

Glaucoma secundário

O glaucoma secundário é desenvolvido por alguma complicação de várias condições médicas – como cirurgias, cataratas e uveítes – e também pelo uso excessivo de medicamentos à base de corticoides.

Quais os sintomas do Glaucoma?

Os sintomas do glaucoma são bem variáveis e isso acontece por conta do tipo da doença. Alguns casos são completamente assintomáticos, já outros podem apresentar outros sintomas além da perda da visão.

Glaucoma crônico

Grande parte das pessoas não apresentam sintomas até o início da perda da visão.

Com o decorrer dos anos, a perda gradual da visão periférica lateral acontece.

Glaucoma agudo

Dor grave e repentina no olho; visão diminuída ou embaçada; náuseas e vômitos; olhos avermelhados; olhos com aparência inchada.

Glaucoma congênito

A maioria dos sintomas são notados quando a criança ainda tem poucos meses de vida, como: nebulosidade na parte frontal do olho; aumento de um olho ou em ambos; olhos vermelhos; sensibilidade à luz; lacrimação em excesso.

Como tratar o Glaucoma?

O tratamento ideal é aquele que consegue melhor controlar a doença, ou seja, evitar sua progressão. Pode ser feito através do uso de colírios, laser ou cirurgia.

Quais os fatores de risco para Glaucoma?

O glaucoma deve ser prevenido desde o nascimento, especialmente em famílias de portadores de glaucoma. Outros fatores de risco são: idade acima 40 anos; raça negra; usuário crônico de colírios com corticoide; portadores de doenças sistêmicas.

Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de se evitar a perda da visão.

Portanto, naquela consulta para conferir o grau dos óculos, por exemplo, pode ser feito o diagnóstico precoce do glaucoma. Também é de extrema importância observar rigorosamente o tratamento, pois colírios podem perder o seu efeito ao longo da vida, então há a necessidade de retornos periódicos ao oftalmologista.

O Luz Hospital de Olhos e Laser possui estrutura completa para diagnóstico e tratamento de doenças oculares como o Glaucoma. Além de contar com alguns dos melhores médicos oftalmologistas do país, o hospital conta com os mais diversos exames e cirurgias oftalmológicas.

Para agendar uma consulta com um de nossos especialistas, é só entrar em contato através do nosso telefone ou e-mail.

Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

Lentes de Contato

No decorrer da vida, a maioria das pessoas precisa usar óculos. Algumas se adaptam a e não pensam em outra solução para enxergar melhor. Já outras consideram os óculos um estorvo e procuram um modo de livrar-se deles através de lentes de contato.

No entanto, sempre é bom lembrar que, para serem usadas, as lentes de contato exigem cuidados especiais e a indicação precisa de um oftalmologista.

Quais os tipos de lente de contato?

Atualmente, existem lentes de contato rígidas e gelatinosas. As rígidas são feitas de poliometilmetacrilato, mas existem também as fluorcarbonadas e as siliconadas. Estas, por serem menos rígidas, permitem maior permeabilidade ao oxigênio e são indicadas para corrigir defeitos visuais específicos.

Cada lente tem uma indicação precisa. Por exemplo, por ser muito flexível, a lente gelatinosa não corrige graus altos de astigmatismo nem é o tipo ideal para pacientes com Ceratocone. Nesse caso, a lente rígida é a mais indicada. Para casos de astigmatismo irregular, a lente rígida também é a que oferece melhor resultado visual.

Mesmo com o advento das lentes gelatinosas, as lentes rígidas continuam tendo sua aplicabilidade, porque são consideradas muito seguras e geram menos complicações que as gelatinosas.

Em geral, as lentes gelatinosas podem ser usadas para casos de astigmatismo até no máximo um grau, mas essa tolerância pode variar de paciente para paciente.

Quando são indicadas lentes de contato?

Existem situações em que as lentes de contato são a melhor indicação, quando comparada ao uso dos óculos. É o caso de quem tem grau muito alto em apenas um dos olhos, ou quem fez cirurgia de catarata em um dos olhos e não recebeu o implante do cristalino.

Se receitamos óculos com diferença de grau muito grande em cada lente, a pessoa jamais conseguirá juntar as duas imagens no cérebro e as lentes de contato representarão apenas uma das soluções para o problema. A outra seria o implante do cristalino, se houver possibilidade de fazê-lo.

Quando as lentes de contato não são indicadas?

Existem contraindicações relativas e absolutas relacionadas às lentes de contato. Lentes de contato não podem ser usadas por pessoas que tenham olhos secos, apresentem algum tipo de alergia no olho ou alterações nas pálpebras e na córnea. Não devem ser usadas, também, em ambientes muito poluídos, nem por pessoas que exerçam certas atividades.

Como fazer a limpeza das lentes de contato?

Existem soluções indicadas para limpar cada tipo de lente, onde elas devem ficar imersas durante toda a noite. Para as lentes descartáveis, que serão trocadas em quinze ou trinta dias, isso basta. Já as que vão ser usadas por um ano requerem cuidados especiais. Além de remover resíduos (cosméticos, secreções, etc.) que aderem às lentes, é preciso fazer a desproteinização, ou seja, retirar os depósitos de proteínas a cada sete ou quinze dias, conforme o tipo de lente.

Outra medida importante é limpar o estojo em que são guardadas e que precisa ser trocado a cada seis meses. Estudos apontam que complicações nos olhos, como úlceras de córnea ou infecções graves, foram causadas por micro-organismo presente no estojo em que era colocada a lente.

O Luz Hospital de Olhos e Laser conta com médicos especialistas em adaptação e acompanhamento do uso de lentes de contato, além de estrutura completa para realização de exames e cirurgias oftalmológicas.

Para agendar uma consulta com um de nossos oftalmologistas, é só entrar em contato através do nosso telefone ou e-mail.

Neuro-oftalmologia

O olho humano é uma extensão do sistema nervoso central cuja função é captar os estímulos luminosos oriundos do meio ambiente, transformá-los em impulso nervoso e enviá-los ao córtex visual, região do cérebro responsável pelo processamento dessa informação. Para que alcance o córtex visual, o estímulo percorre um caminho específico no nosso cérebro, as vias ópticas, que se iniciam no nervo óptico. Além disso, para que ambos os olhos se movimentem conjugadamente em direção ao objeto de interesse, complexas vias neurológicas são ativadas e inibidas simultaneamente; são as vias do movimento ocular conjugado. Dessa meticulosa cadeia de eventos resulta a visão.

A neuroftalmologia é o campo dentro da oftalmologia e da neurologia designado ao estudo das afecções das vias ópticas e do olhar conjugado.

São doenças frequentes dentro da neuro-oftalmologia:

Neuropatias ópticas

São doenças que acometem os nervos ópticos. Podem ser de etiologia infecciosa, isquêmica, hereditária, neoplásica (tumoral) ou inflamatória; quando inflamatórias (neurites ópticas), podem estar associadas à outras doenças neurológicas, como Esclerose Múltipla, Neuromielite Óptica, entre outras.

Síndromes quiasmáticas e pós-quiasmáticas

São condições que afetam as vias ópticas e/ou córtex visual, proporcionando alterações específicas de campo visual que permitem seu diagnóstico. Podem ser de etiologia isquêmica, inflamatória ou compressiva (tumores, aneurismas).

Paralisias oculomotoras e do olhar conjugado

Resultam do acometimento de um ou mais nervos ou vias neurológicas responsáveis pelo movimento ocular. Quando ocorrem, tem como principal sintoma a diplopia (visão dupla).

Miopatias

Condições como Miastenia Gravis e Oftalmoplegia Externa Crônica Progressiva, entre outras, são miopatias que frequentemente se iniciam com comprometimento da motilidade ocular e diplopia.

O diagnóstico correto e precoce das afecções neuro-oftalmológicas é determinante para o bom resultado do tratamento. É frequente o uso de exames complementares para o diagnóstico e acompanhamento, tais como retinografia, angiofluoresceinografia, campo visual, tomografia de coerência óptica, ressonância magnética de órbitas e crânio, angiorressonância de crânio, exames de sangue e eletroneuromiografia. Em muitas situações o acompanhamento do paciente é multidisciplinar, podendo abranger profissionais de neurologia, neurocirurgia, endocrinologia, oncologia, radioterapia, cardiologia, hematologia, reumatologia e otorrinolaringologia. Muitos pacientes necessitam acompanhamento por longo prazo.

Oftalmopediatria

Acompanhar o desenvolvimento da visão das crianças ao longo da infância é fundamental para preservar a saúde ocular. O Luz Hospital de Olhos e Laser possui estrutura completa e profissionais especializados em Oftalmopediatria, atendendo com todo carinho e atenção todas as condições e problemas visuais de crianças e adolescentes, com foco em estrabismo, ambliopia e erros refrativos.

O Oftalmopediatra atua em todas as fases da infância. Ao nascerem, todos os bebês devem ser submetidos ao “Teste do Olhinho”, que detecta precocemente alterações visuais, como catarata e glaucoma congênitos, entre outros problemas que, quando diagnosticados no nascimento, podem ser tratados a tempo, permitindo que a visão se desenvolva normalmente ou próxima do normal.

Você que é mãe ou pai, traga seu filho para realizar avaliação e acompanhamento oftalmológicos com um de nossos especialistas.

Oncologia

O câncer ocular é um conjunto de células atípicas que crescem rapidamente e descontroladamente no olho. Mesmo sendo raro, é possível que seja maligno. O câncer ocular maligno pode se espalhar para outros locais do corpo ou invadir e destruir tecidos.

Melanoma ocular

O câncer mais comum que começa no olho em adultos é o melanoma, também conhecido como melanoma ocular. O melanoma é um câncer que começa nas células que produzem o pigmento que dá cor à pele, cabelo e olhos. Assim como você pode ter um melanoma em sua pele, você também pode obtê-lo em seu olho. Embora seja o câncer mais comum que começa no olho em adultos, é raro.

Câncer em Conjuntiva

Se você vir uma mancha na “parte branca do olho” e não sente nada incomum, pode ser que não seja um problema. Entretanto, você deve sempre consultar um oftalmologista.

Embora na maioria das vezes seja inofensivo, um oftalmologista deverá examinar e monitorar de perto a lesão para dar o diagnóstico correto e garantir que essa macha não esteja crescendo. Mudanças significam que a mancha pode se tornar câncer.

Retinoblastoma

O retinoblastoma afeta crianças pequenas devido a uma mutação genética na retina. As células nervosas da retina começam a crescer e se multiplicar. Sem o tratamento adequado, eles geralmente se espalham no olho e possivelmente em outras partes do corpo.

Câncer em Órbita

Esse tipo de câncer afeta os tecidos ao redor do globo ocular (chamada de órbita). Eles podem incluir músculos que movem o olho e os nervos ligados ao globo ocular.

Faça sempre consultas regulares com o seu oftalmologista.

Órbita

A órbita é a cavidade óssea no crânio humano onde estão localizados os olhos e todas as estruturas associadas que a sustentam. Enquanto os olhos e esses tecidos de suporte são cercados por gordura que atua como uma almofada protetora, uma variedade de problemas pode afetar a área orbital e os olhos. Essas condições variam de doenças como a doença de Graves a infecções, tumores e traumas.

Doenças que requerem Cirurgia de Órbita:

Tumores orbitários

Os tumores podem se desenvolver nas órbitas oculares de adultos e crianças. Em alguns casos, eles podem ser removidos como procedimentos autônomos, mas geralmente tumores mais agressivos nessa área exigem coordenação com outros especialistas.

Trauma em face

Todos os tipos de impactos podem resultar em fraturas nos ossos da órbita. Essas fraturas geralmente causam sintomas como visão dupla, ou podem merecer reconstrução total para reconstruir o suporte necessário para os olhos.

Tireoidopatia de Graves

A doença de Graves, também conhecida como doença ocular da tireoide, é um distúrbio inflamatório autoimune que afeta os tecidos moles da órbita. Isso pode levar aos seguintes problemas: retração da pálpebra, protrusão dos olhos, olho seco, visão dupla e estrabismo. Vários tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos são usados ​​para controlar as complicações da doença de Graves.

Remoção do olho

Há momentos em que um olho não pode ser salvo, seja devido a trauma ou doença. Nesses casos, a reconstrução da cavidade ocular é feita para prepará-la para a prótese ocular com o objetivo de criar o melhor resultado final estético.

Ortóptica

O Teste Ortóptico é realizado pelo profissional Ortoptista, após a solicitação do exame pelo médico oftalmologista, para avaliar certas condições como estrabismo, insuficiência de convergência, olho preguiçoso (ambliopia), visão dupla e distúrbios da visão binocular. Tais alterações podem ser causadas por problemas com os músculos extraoculares, defeitos nos nervos cranianos (que permitem que o cérebro se comunique com os olhos), privação visual, lesões na retina e erros refracionais.

O Teste Ortóptico pode avaliar:

  • Nível de acuidade visual: a visão no olho direito e esquerdo é testada.
  • Movimentos oculares: o movimento dos olhos é avaliado em 9 posições de olhar diferentes.
  • Estado sensorial e motor: é realizado para verificar como as informações são captadas pelos olhos através de uma série de obstáculos e combinadas para produzir uma imagem.
  • Teste de cobertura: usado para identificar estrabismo ou desalinhamento do olho.
  • Testes de estereopsia: mede sua capacidade de perceber a profundidade e a visão 3D.

A depender do resultado do exame, é possível fazer o planejamento do tratamento, podendo ser cirúrgico (quando indicado pelo oftalmologista) ou clínico (com exercícios ortópticos).

Plástica Ocular

A Cirurgia Plástica Oftalmológica ou Oftalmoplástica é a cirurgia plástica e reconstrutiva da área periocular, que inclui as pálpebras, sobrancelhas, órbita e sistema lacrimal. Os Cirurgiões Oculoplásticos são qualificados de forma única, tendo treinado extensivamente tanto em cirurgia oftalmológica quanto em cirurgia plástica exclusiva para a área das pálpebras. Esse especialista irá melhorar e tratar as condições da área periocular, sempre considerando a saúde dos olhos.

Procedimentos Comuns em Oftalmoplástica:

Blefaroplastia Superior – Remoção do excesso de pele nas pálpebras superiores. O excesso de pele às vezes pode interferir na visão periférica.

Blefaroplastia Inferior – Remoção do excesso de gordura ou “bolsas” nas pálpebras inferiores.

Reconstrução das pálpebras — Reparação de pálpebras superiores caídas (ptose), pálpebras viradas para dentro ou para fora (entrópio/ectrópio), melhorando o fechamento palpebral, e reconstrução após remoção de câncer de pele ou trauma.

Dacriocistorrinostomia — É realizado cirurgicamente um conduto saco lacrimal-nasal para aliviar uma obstrução nasolacrimal ou do ducto lacrimal.

Cirurgia de Órbita — Biópsia cirúrgica e tratamento de tumores da cavidade ocular, reparação de traumas da cavidade ocular.

O Oftalmoplástico é o profissional especializado para cuidar de seus olhos antes, durante e após esses procedimentos.

Pterígio

Pterígio é uma lesão avermelhada que atinge o branco dos olhos, podendo se estender até a córnea. O pterígio evoluído prejudica diretamente a nossa visão.

Entretanto, esta inflamação é benigna, mas pode causar desconforto e provocar visão embaçada. Esse tipo de lesão requer tratamento e, dependendo do caso, cirurgia.

O que causa pterígio?

O desenvolvimento do pterígio está associado à mutação da célula dos olhos, causada pela radiação solar (raios UV).

Outras causas também estão associadas a esse tipo de inflamação, como a síndrome do seco. Normalmente, se desenvolve em pessoas de 30 a 50 anos, por se tratar de uma inflamação silenciosa.

Apesar de poder aumentar de tamanho gradualmente, raramente cobre toda superfície dos olhos.

Quais os sintomas do Pterígio?

O crescimento do pterígio começa no canto dos olhos e, geralmente, não apresenta sintomas no início. Mas quando evolui, algumas sensações podem ser notáveis, como: ardência nos olhos; coceira; sensação de poeira ou queimação nos olhos; olho vermelho.

O pterígio pode evoluir ou estacionar em determinado local do olho. Entretanto, se atingir a córnea, pode provocar alterações na visão, como vista embaçada ou visão dupla.

Como tratar o Pterígio?

O tratamento do pterígio vai depender do tamanho, da evolução e dos sintomas que ele apresenta. Existem dois tipos de tratamento: uso de colírio e cirurgia.

O uso de colírio é recomendado quando a lesão causa muita irritação ou vermelhidão.

A cirurgia do pterígio é necessária apenas quando o uso do medicamento não alivia as dores e vermelhidão, ou quando o pterígio causa perda de visão.

O procedimento é feito através remoção da inflamação e preenchido com o próprio tecido dos olhos ou enxertos.

Como evitar ter pterígio?

É possível evitar o pterígio, sendo que a incidência dos raios UV é o principal fator para o surgimento dessa lesão.

Portanto, é recomendado o uso diário de óculos de sol contra os raios UV, mesmo em dias nublados. Além disso, o uso de chapéu também é importante para se proteger da luz solar, do vento e da poeira, assim como manter os olhos lubrificados.

Realize consultas regulares com um de nossos oftalmologistas. Assim, ele avaliará e prescreverá o melhor procedimento.

Fonte: Lenscope

Retina e Vítreo

A retina é uma fina camada de células que reveste a parte mais interna do olho. Ela é responsável por transformar o estímulo luminoso num estímulo neurológico que é transmitido ao nervo óptico. Por sua vez, o nervo óptico leva estas informações para o cérebro que, após seu o processamento, se transforma no que chamamos de visão. A retina ainda não pode ser transplantada ou “trocada”, por isso qualquer dano que ocorra com ela, pode ser irreversível. Doenças da retina podem ser graves e, se não tratadas a tempo, podem levar a uma cegueira irrecuperável.

Muitas doenças sistêmicas como o diabetes e a hipertensão arterial podem causar danos na retina e provocar perda de visão.

Uveíte

Uveíte é uma doença inflamatória que pode comprometer totalmente a úvea ou uma de suas partes (íris, corpo ciliar e coroide). Em alguns casos, a inflamação atinge também o nervo óptico e a retina.

A uveíte é classificada em anterior, intermediária e posterior, conforme a área ocular em que o distúrbio se manifesta, e pode ocorrer num olho ou nos dois olhos.

O que causa a uveíte?

Quando é possível determiná-la, as causas mais importantes da uveíte são:

  • Infecção por vírus, bactérias e fungos;
  • Doenças sistêmicas, como toxoplasmose, herpes simples, citomegalovírus, tuberculose, sífilis;
  • Moléstias reumatológicas, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso;
  • Corpos estranhos e traumas oculares;
  • Leucemias e linfomas.

Quais os sintomas da uveíte?

A uveíte tem como principais sintomas olho vermelho, fotofobia (sensibilidade à luz), dor, visão turva e embaçada e pequenos pontos escuros que se movimentam.

Como diagnosticar a uveíte?

Olho vermelho e dor são sintomas comuns nos quadros de uveítes e de conjuntivites. Estabelecer o diagnóstico diferencial é de extrema importância, uma vez que as uveítes, quando não tratadas, podem comprometer a visão definitivamente.

O diagnóstico diferencial também é importante para determinar as enfermidades sistêmicas, reumatológicas ou neoplasias que podem ser a causa primária de graves alterações oculares.

Para isso, o Luz Hospital de Olhos e Laser conta com estrutura completa, profissionais especializados e os mais variados exames oftalmológicos.

Como tratar a uveíte?

O tratamento da uveíte exige orientação e acompanhamento de um oftalmologista e de um especialista na doença de base, pois o tratamento ocular promove apenas o alívio dos sintomas, se a causa primária não for resolvida. Por essa razão, pode ser necessário associar a indicação de antibióticos, antivirais ou antifúngicos ao uso tópico de colírios específicos.

Nas formas autoimunes, é preciso prescrever corticoides ou imunomoduladores, quase sempre por tempo prolongado. Já nos casos de uveíte anterior, a primeira medida é dilatar a pupila e prescrever anti-inflamatório de uso local para preservar a anatomia do olho.

Fonte: www.drauziovarella.uol.com.br

Vias Lacrimais

As doenças das vias lacrimais são diagnosticadas e tratadas pelo médico oftalmologista especialista em Plástica Ocular ou Oftalmoplástica.

Uma obstrução das vias lacrimais pode ocorrer em qualquer ponto do sistema de drenagem lacrimal. Quando isso acontece, suas lágrimas não drenam adequadamente, deixando os olhos com lacrimejamento excessivo e secreção, aumentando o risco de infecções e inflamações oculares. Pode ocorrer inchaço, vermelhidão e dor no canto interno do olho.

Às vezes, é necessário mais de um tratamento ou procedimento antes que um ducto lacrimal obstruído seja totalmente aberto.

Para bebês e crianças cujos ductos lacrimais obstruídos não estão se abrindo sozinhos, ou para adultos que têm um ducto lacrimal parcialmente obstruído, uma técnica usando dilatação, sondagem e irrigação pode ser usada.

A dacriocistorrinostomia é o procedimento cirúrgico geralmente usado para tratar casos de ductos lacrimais totalmente obstruídos. Essa técnica cria uma nova rota para as lágrimas escorrerem pelo nariz normalmente novamente, desenvolvendo uma nova conexão entre o saco lacrimal e o nariz. Essa nova rota contorna o ducto nasolacrimal, região que normalmente é o local da obstrução.

Cirurgia Refrativa

O que é cirurgia refrativa?

Se você tiver um erro de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia, a cirurgia refrativa é um método para corrigir ou melhorar sua visão. Existem vários procedimentos cirúrgicos para corrigir ou ajustar a capacidade de foco do olho, remodelando a córnea, ou a cúpula redonda e transparente na frente do olho. Os tipos de cirurgia refrativa mais amplamente realizados são PRK e LASIK (ceratomileusis in situ assistido por laser), onde um laser é usado para remodelar a córnea.

Para pessoas que são míopes, certas técnicas de cirurgia refrativa reduzirão a curvatura de uma córnea que é muito curva para que o poder de foco do olho seja melhorado. As imagens que são focadas na frente da retina, devido a um olho mais longo ou curva corneana acentuada, são empurradas para mais perto ou diretamente na retina após a cirurgia.

Pessoas com hipermetropia terão procedimentos de cirurgia refrativa que atingem uma córnea mais aplanada para aumentar o poder de foco do olho. Imagens que são focadas além da retina, devido a um olho curto ou córnea plana, serão ajustadas para mais perto ou diretamente na retina após a cirurgia.

O astigmatismo pode ser corrigido com técnicas de cirurgia refrativa que remodelam seletivamente uma córnea de curvaturas diferentes entre os eixos, para torná-la simétrica. O resultado é que as imagens se concentram claramente na retina, em vez de serem distorcidas devido à dispersão da luz.

A cirurgia refrativa pode ser uma boa opção para você se você:

  • Quer diminuir sua dependência de óculos ou lentes de contato;
  • Está livres de doenças oculares;
  • Aceitar os riscos inerentes e potenciais efeitos colaterais do procedimento;
  • Ter um erro refrativo apropriado.

Não existe um melhor método universalmente aceito para corrigir erros de refração. A melhor opção para você deve ser decidida após um exame minucioso e discussão com seu oftalmologista. Se você está considerando a cirurgia refrativa, você e seu oftalmologista podem discutir seu estilo de vida e necessidades de visão para determinar o procedimento mais adequado para você.

Fonte: Academia Americana de Oftalmologia